terça-feira, 30 de junho de 2015
Pensamentos soltos
Eram e são tantas pessoas estranhas tantas almas aprisionadas em seus corpos em vários níveis de maturidade e beleza, confesso que grosso modo sinto um tanto de medo das pessoas, principalmente as seguras de si, sempre me parecem mais propicias a fazerem coisas que vão se arrepender tomo por mim. Claro.
Os dias estão se arrastanto, me arrastando, estão tão cinzas. Eu gosto tanto da luz e da falta dela, amo esse equilíbrio que ela tem com o passar das horas e a cor dos dias frios.
Gosto também das cores do verão, são por si só extravagante e doem ate os olhos tomarem costume, dias quentes tem o dom de arrancar sorrisos fáceis e juntar a galera em rodas alegres. Sinto falta do verão.
Odeio o vazio que a temperatura baixa me faz sentir, odeio, mas sei que esses dias são tão necessários quantos os dias quentes do verão, sei que eles me fazem crescer e da beleza a minha alma, sei que eles vão passar e que vou sorrir lembrando deles com certa saudade. Afinal dias frios combina com cigarro e destilados.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Um gelo no coração
Correndo o risco de ser piegas, já me peguei varias vezes voltando naquela tarde, naquela conversa no face book e fazendo diferente ou naquela noite ou ainda antes dela. Eu me sinto pagando meus pecados, um pesadelo, tem hora que a gente paga muito caro pelos erros que outrora parecia tão inofensivos, mas que te devora e você se perde.
Eu não sei o que é pior você saber ou não saber o efeito que me causa, acho que riria de mim, melhor não dizer palavra. Acho que nunca te direi como morro de ciúmes quando vejo o quão feliz você é com tantos outros alguens e como me sinto pequena e infeliz nessas ocasiões.
Expectativa é um veneno pior que paixão, se impregnou em mim e roubou toda minha razão.
Essas coisas que nunca direi.
sábado, 30 de maio de 2015
Momentos antes
Uma garota desceu de um carro e me pediu um cigarro, apenas peguei o cigarro no bolso e entreguei, sorri, ela perguntou o que houve.
- Me parece menor
- É porque eu sou, mas fica tranqüila que meu pai sabe, alias ele sabe de coisas que nem fiz ainda, mas segundo ele faço ou vou fazer.
Duas garotas vieram ate nós e ela me apresentou, nomes que claro não lembro, me apresentei também, mas de verdade não prestei nenhuma atenção. Tanta gente ali, mas eu estava sozinha, nenhum rosto amigo ou de meu interesse, terminei o cigarro, me despedi e aqui estou.
Quando cheguei lembrei-me do meu irmão comentando que eu sempre chego em casa como um furacão, nunca chego em silencio, verdade, não tomo cuidado para não bater o portão, apenas não acordo a vizinhança inteira, mas barulho é inevitável, eu sou toda barulho, quase nada silencio e muita confusão.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Saudades de mim.
Aquela criança que não gostava de bonecas e sonhava com o dia que ia doar todas, aquela criança que ganhava uma bola a cada três meses pois elas acabavam de tanto uso, aquela criança com sorriso solto, que empinava pipa, aquela pessoa inocente do tipo de criança que são raras hoje em dia. Cara, como eu mudei, como sinto falta de mim.
Eu olho pra mim e vejo como sinto raiva por nada, por coisas bobas, por coisas que daqui uns três meses eu não vou entender de onde tirei tanta raiva e nem porque me senti assim, é tão fútil, tão... É, eu gostava mais de mim quando o pouco era muito, quando eu corria de beijos e ria com mais facilidades das caricias do meu pai, quando raspava a bacia do bolo, quando chorava porque queria ir a escola, quando meu cérebro explodia de criatividade.
É, estou morrendo de saudades de mim.
Eu era uma preguicinha cheia de energia, eu acreditava mesmo que ninguém acreditasse, eu não só sonhava, eu tinha fé nos meus sonhos. Poh, saudades daquilo tudo, do pé de manga, da minha vó, panquecas, macarrão e da casinha no pé de tamarindo, dos finais de semanas na casa da minha vó, como eu amava minha vó, que saudades daquela velha estressada, que dor foi perde la!
Como eu cresci, como eu me sinto velha! Como eu não me reconheço e aprendo a me amar do jeito que sou.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Uma entre tantas
Eu gosto de observar os rostos, eu gostos das meninas e de todas elas sempre tem as que me prendem o olhar por mais tempo. Tem aquela que ficaria todas as vezes que me presentearem com a oportunidade, com ela não é amor, não é paixão, mas é um encanto gostoso.
É uma vontade sem fim pelo seu gosto, pelo seu olhar, por suas mãos leves, por todo esse seu jeito gostoso de ser, aquele sorriso, a energia ao dançar, contagia o ambiente e quando vejo já estou com um sorriso bobo no rosto e hipnotizada por vários minutos sem parar de te olhar. As noites que te encontro tem sempre outro gosto, tem sempre algo mais doce nela, é eufórico, é sorriso sem fim.
E se tem um lado bom na vida, esse lado é você e essas coisas boas que encontro em mim ao te encontrar.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
É isso ai molecada
Talvez eu não tenha todo esse pique para pegação porque eu sempre estive uns anos na frente. Sério, meus amigos chegam em mim e falam “mas você não muda”, mudar no que? Sempre fui correria e responsa.
Ok juízo nunca foi lá meu forte, mas isso é ponto de vista, não da pra viver sem ter o pé no chão, mas também não da para deixar de sonhar. Se não tenho tudo que quero hoje, é porque quero o mundo e não movo uma palha para chegar ate ele.
Vou caminhando sem destino certo, vou me encaixando e sendo feliz como calhar. Quanto ao amor, sempre escrevi muito sobre ele, mas eu nunca amei incondicionalmente, em algum momento minha razão sempre falou mais alto.
Por quê? Não sei, talvez não encontrei a pessoa, talvez por ser independente desde que me entendo por gente, quando digo independente, não é que não preciso de ninguém.
Preciso sim e gosto de ser cuidada, mas preciso dos meus momentos de silencio, de liberdade porque eu sou todo barulho e drama. Eu gosto dessa paz, mas gosto mais quando ela vem com toda essa diversão, amigos, role, conversa fiada e tanta risada!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Minha poesia
E se eu fizer de você minha poesia, o que será feito do meu coração? Já consigo ver você com toda essa simpatia roubar completamente minha razão.
Já sinto meu ciúmes ao te ver por ai sem mim, sempre tão cheia de vida conquistando quem passa. Já temo o primeiro drink e a pista sem mim.
Não é nem pessimismo, é a ausência de sentimento das partes, se eu dissesse que é só atração física também estaria escondendo os fatos, não é uma beleza estonteante, mas é um conjunto tão harmônico e encantador, horas, me prende. E é só uma coisa passageira, uma bobagem que já já some do meu pensar, mas é uma delicia gostar.
Não, meu caro, não é amor, é um gostar contagiante que as vezes vem acompanhado de saudades, é a menina que passa e te deixa curioso, mas você não sabe nem o nome e que provavelmente você não vai ver nunca mais e se ver vai sorrir pra si sem coragem. Quando a solidão bater e aquela imagem dela vir a mente, vai se chamar de covarde e ficar pensando no que ia dar e se ia dar e se um dia ela volta a passar.