segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Minha poesia

E se eu fizer de você minha poesia, o que será feito do meu coração? Já consigo ver você com toda essa simpatia roubar completamente minha razão.

Já sinto meu ciúmes ao te ver por ai sem mim, sempre tão cheia de vida conquistando quem passa. Já temo o primeiro drink e a pista sem mim.

Não é nem pessimismo, é a ausência de sentimento das partes, se eu dissesse que é só atração física também estaria escondendo os fatos, não é uma beleza estonteante, mas é um conjunto tão harmônico e encantador, horas, me prende. E é só uma coisa passageira, uma bobagem que já já some do meu pensar, mas é uma delicia gostar.

Não, meu caro, não é amor, é um gostar contagiante que as vezes vem acompanhado de saudades, é a menina que passa e te deixa curioso, mas você não sabe nem o nome e que provavelmente você não vai ver nunca mais e se ver vai sorrir pra si sem coragem. Quando a solidão bater e aquela imagem dela vir a mente, vai se chamar de covarde e ficar pensando no que ia dar e se ia dar e se um dia ela volta a passar.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pra não deixar o silêncio reinar.

Eu sinto falta dos beijos e abraços, mas é claro, sinto falta de acordar e receber aquele abraço apertado dado por trás com um beijo entre minha orelha e minha testa, um erro embebedado por sono. É claro que sinto falta de um corpo quente ao meu lado.

Mas lembro de como dói o envolvimento de dois mundos e sinto tanto medo. Esse medo que me prende que me trava na hora de dizer o que quero, de demonstrar como sou.

O ano mal começou e eu estou aqui pousando de trouxa, com um sorriso abasbacado e mãos aos bolsos no meu jeitinho brincalhão e bobo.