segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Minha poesia

E se eu fizer de você minha poesia, o que será feito do meu coração? Já consigo ver você com toda essa simpatia roubar completamente minha razão.

Já sinto meu ciúmes ao te ver por ai sem mim, sempre tão cheia de vida conquistando quem passa. Já temo o primeiro drink e a pista sem mim.

Não é nem pessimismo, é a ausência de sentimento das partes, se eu dissesse que é só atração física também estaria escondendo os fatos, não é uma beleza estonteante, mas é um conjunto tão harmônico e encantador, horas, me prende. E é só uma coisa passageira, uma bobagem que já já some do meu pensar, mas é uma delicia gostar.

Não, meu caro, não é amor, é um gostar contagiante que as vezes vem acompanhado de saudades, é a menina que passa e te deixa curioso, mas você não sabe nem o nome e que provavelmente você não vai ver nunca mais e se ver vai sorrir pra si sem coragem. Quando a solidão bater e aquela imagem dela vir a mente, vai se chamar de covarde e ficar pensando no que ia dar e se ia dar e se um dia ela volta a passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário