“Esse calor que vem do cigarro que você fuma falando de amor”, todo cigarro pra mim tem gosto de balada, talvez porque nunca fiz dele um vicio, talvez porque o degustei pela primeira vez em uma balada aos 19 anos. Se eu fumasse um cigarro em um velório, creio que ele teria gosto de balada.
Eram e são tantas pessoas estranhas tantas almas aprisionadas em seus corpos em vários níveis de maturidade e beleza, confesso que grosso modo sinto um tanto de medo das pessoas, principalmente as seguras de si, sempre me parecem mais propicias a fazerem coisas que vão se arrepender tomo por mim. Claro.
Os dias estão se arrastanto, me arrastando, estão tão cinzas. Eu gosto tanto da luz e da falta dela, amo esse equilíbrio que ela tem com o passar das horas e a cor dos dias frios.
Gosto também das cores do verão, são por si só extravagante e doem ate os olhos tomarem costume, dias quentes tem o dom de arrancar sorrisos fáceis e juntar a galera em rodas alegres. Sinto falta do verão.
Odeio o vazio que a temperatura baixa me faz sentir, odeio, mas sei que esses dias são tão necessários quantos os dias quentes do verão, sei que eles me fazem crescer e da beleza a minha alma, sei que eles vão passar e que vou sorrir lembrando deles com certa saudade. Afinal dias frios combina com cigarro e destilados.
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