domingo, 19 de dezembro de 2010

Esse seu tom, meu tom. Essa confusão!


Eu sou impaciente, mas sempre chego atrasada, sou enrolada, faço tudo devagar ao extremo ate irritar o outro ao lado. Eu preciso de compreensão, mas sou um poço de insutileza, as vezes sem educação, cega e meio porta.
Sou irônica, errada, indiferente! Se brava, absolutamente calada, se respondo é em um tom maior, hora educada, hora nem tanto, hora monossilábica.
Eu sou carinhosa, mas aos poucos, as beradas, às vezes um tanto exagerada. Odeio criticas, mas quem gosta?
As ouço contrariada, sarcástica!
Por vezes não soube dizer não, e diante de varias vezes só reclamei em um gesto de não! Não presto atenção em nada, mas sei como irritar em uma palavra.
Não gosto de gritos, só aprecio os sons. O que me incomoda é esse seu tom, se lhe pertenço, por que me prendes?
Não vê não sente? Sou livre, não importa como me prendes!
Sou bicho criado, calejada e já desconfiada! Meu orgulho já bem arranhado, ainda é meu escudo de ferro e tenho uma espada de argumentos que você ignora e dispersa todos os dias.
Todos os nossos dias quentes, que eu nunca irei esquecer e é apenas disso que você precisa saber! De quanto me importo, de quanto quero poder estar sempre com você.
Ao menos saiba que sempre estará comigo, nem que seja na lembrança de um carinho gostoso de um cuidado especial, de um cappuccino as 10 da manha antes do trabalho no lugar do meu leite gelado.
Daquele abraço gostoso e do seu beijo ao sair, ao chegar, ao dormir... Você sempre estará aqui, dentro de mim, dentro de onde ninguém pode tirar e é só disso que você precisa saber.

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